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junho 05, 2012

Revisitando a palavra escrita, 'non finita'

Garimpado em meus alfarrábios encontro um caminho para mais uma versão do "em mim, também, um musgo espera o sol"...
Re-instigada, agora por um post compartilhado pelo Leon Bolissian, exumei a palavra ...
aqui vai a versão desfossilizada, revisada pra ser publicada,
embora em minha autocrítica ainda seja palavra escrita 'non finita',
um poema sim, mas poemim, em processo...
(post no Facebook, em 5-6-2012)
Variações da angústia encravada em mim... (caminho para outra versão de um tema recorrente)
Ah! Angústia que avassala a palavra... /
Ah! Ansiedade que se esconde em mim... /
Oh! estado de dor, /
espirito imobilizado, /
anseio frustrado... /
Oh sofrimento /
qual chamado de origem visceral, /
abismal, /
abissal... /
E, do fundo de um poço que mais parecia sem fim, /
do escuro mais breu do que nunca se viu, /
numa gota d'água, onde reside o incógnito inviolado, /
um musgo surgiu /
que jamais no lodo sujo se esperava, /
em busca de luz, do mais tênue fio /
que de uma inesperada fresta ao angustiado se anunciava... /
Ao tempo que mais parecia eternidade um microscopico ramo do musgo se abriu, /
como se daquele breu se desprendesse, /
buscando o rastro da luz, o raio frio...
e em caminho ascendente seguiu... /
e se erguendo, mais e mais subiu... /
até que aos olhos do angustiado se tornava /
um talo de seiva, um broto, um prenúncio de flor... /
Em mim, também, um musgo espera o sol... /
Ah! angustia sem fim, /
talvez ainda liberte essa palavra que ao se instalar em mim... /
quem sabe?... se torne nova fonte de algum poemim...

junho 01, 2012

Estudos em arte digital... Por ora, apenas um começo primitivo... Uma experiência de risos, suor e lágrimas...

Retalho sem alinhavo... falta qualquer costura...

Matéria etérea, material banal.. Retalho da Colcha trouxa frouxa... rimas sem tom vozes sem som... jogo de ecos sem sentido palavra ferida fendida em mim um rasgo de morte qual corte de mateiro qual mando de posseiro... encontrei-te sem chamar uma voz de ferro fundido um talho que exala em mim Cheiro... Palavra de ontem sem amanhã... "Onde estas que não respondes?" Perdido no caminho de coveiro... Foste enterrado vivo, inexorável fim Ressuscitado em outro poemim... (deixado em rascunho, desde muitos meses... alinhavo )